1 – No Paraná eu
namorei uma moça chamada Zenaide. Uma tarde, no quintal de sua casa, eu
peguei nas mãos dela (Mas sem maus pensamentos, eu juro!)…
2 – Penso
que ela interpretou mal o meu gesto…
3 – Zenaide
dá um tapa no cartunista – “Zenaide, me desculpe!”
4 – O cartunista perseguindo Zenaide a
cavalo – Amedrontei a menina, coitada! “Perdão, Zenaide, perdão!”.
5 – O cartunista
nadando atrás de Zenaide – Ela ficou em estado de choque, eu sou um bruto! “Você
interpretou mal o meu gesto, Zenaide!”.
6 – Zenaide
trepando numa árvore, e o cartunista também – Eu sou um animal! Feri a
sensibilidade da menina! “Não foi falta de respeito, Zenaide!”.
7- Zenaide e
o cartunista caindo da árvore – O beijo: “Na queda minha boca
entrou em contato com os beiços dela! Mas foi sem querer, eu juro!”.
8- Zenaide e
o cartunista caídos na relva, sob a árvore – “Você vai pensar
que eu sou uma moça fácil!” – diz Zenaide, enxugando as lágrimas.Conclusão
do cartunista: “Acho que a moça sulista é uma hipersensível”.
Enganou-se o cartunista. Zenaide não era hipersensível, era Curitibana da Silva.